O presidente da Rússia, Vladimir Putin, anunciou uma ampla operação militar de invasão à Ucrânia. Desde a madrugada desta quinta-feira, há registros de explosões e movimentações de tanques em território ucraniano. De acordo com a agência russa de notícias Tass, Putin disse que Moscou vai buscar a desmilitarização da Ucrânia, e pediu que o país deponha suas armas. O anúncio foi feito em rede nacional russa.
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Logo após o anúncio, houve registros de explosões em cidades ucranianas como Kiev e Kharkiv. Seriam cinco cidades atingidas. O presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, divulgou um vídeo no Telegram confirmando os ataques russos à estrutura militar e regiões fronteiriças. O ministro de Relações Exteriores da Ucrânia, Dmytro Kouleba, acusou a Rússia de ter iniciado a invasão em grande escala.
"Cidades pacíficas da Ucrânia estão sendo atacadas. Esta é uma guerra de agressão. A Ucrânia vai se defender e vencer. O mundo pode e deve parar Putin. É hora de agir agora", escreveu Kouleba noTwitter.
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A Ucrânia anunciou o fechamento do espaço aéreo para a aviação civil. Em comunicado, o ministério ucraniano das Infraestruturas justificou a decisão alegando "elevado risco para a segurança" do setor.
REAÇÃO INTERNACIONAL
A Organização das Nações Unidadas (ONU) pediu que Putin Recue. Lideranças internacionais e de outros países já têm se reunido e anunciado sanções à Rússia. Os líderes da União Europeia (UE) Charles Michel e Ursula von der Leyen advertiram, nesta quinta, o Kremlin de que ele será "responsabilizado" pelos seus atos, depois de a Rússia lançar operação militar contra a Ucrânia. As medidas atingiram 23 "figuras de destaque", incluindo o ministro da Defesa, Sergei Shoigu, e chefes militares russos, bem como três bancos, uma empresa e 351 membros da câmara baixa da Assembleia Federal russa.
"Vamos pedir contas ao Kremlin", escreveram o presidente do Conselho Europeu, Charles Michel, e a presidente da Comissão Europeia, Úrsula von der Leyen, em publicação conjunta no Twitter.
O presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, disse em um comunicado que "o mundo fará com que a Rússia preste contas" pelo ataque militar contra a a Ucrânia que, advertiu, provocará "catastróficas perdas de vidas".
Berlim, capital da Alemanha, e Estocolmo, capital da Suécia, organizam protestos contra a invasão em frente da embaixada russa de seus países. Países vizinhos da Ucrânia já se preparam para receber refugiados.
Ao longo desta quinta-feira, mais medidas de repreensão à Rússia devem ser anunciada por outros países e organizações internacionais.
BRASILEIROS
De acordo com o G1, cerca de 20 brasileiros que estão em um hotel em Kiev, na Ucrânia, pedem ajuda à embaixada brasileira para deixar o país após o anúncio da invasão das tropas militares russas, no início da madrugada desta quinta-feira. Um vídeo feito por eles pede socorro à embaixada.
Entre os jogadores, está o santista Aluísio Chaves Ribeiro Moraes Júnior, mais conhecido como Junior Moraes (veja imagem). Ele é um dos que pede ajuda pelas redes sociais para deixar a capital da Ucrânia com a família. Junior é naturalizado ucraniano e atua como atacante. Atualmente, joga pelo Shakhtar Donetsk e pela Seleção Ucraniana.
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MERCADO INTERNACIONAL
Já existem consequências no mercado internacional. O barril de petróleo superou o preço de US$ 100 pela primeira vez em sete anos. Bolsas de Ásia e do Pacífico despencaram logo após os anúncios dos ataques, e valor do Bitcoin já caiu em 8%.